A descentralização de um sistema monetário resgata a verdadeira essência jusnaturalista de liberdade individual, uma vez que ninguém, nem mesmo os governos, podem decidir como ou com quem você faz trocas voluntárias. Acredito que concordamos que o cenário econômico atual do nosso país está indo de mal a pior, mas não chegamos (ainda) aos patamares da hiperinflação dos anos 80, onde seus pais precisaram lidar com o aumento diário dos preços de produtos e o confisco do Plano Collor, onde a poupança de todas as pessoas foram trancadas, numa tentativa desesperada do Ministério da Economia de deter a hiperinflação. O evento pegou muita gente de surpresa e levou pessoas a cometerem suicídio. Hoje, com o Bitcoin, tal evento não surtiria efeito aos usuários da rede.
Em países como Argentina, Venezuela ou Cuba, o governo obriga a população a permanecer na moeda local limitando a compra de dólar. Com desvalorização de 2 dígitos por mês, a população vira refém de medidas populistas dos ditadores, que a impedem de economizar dinheiro e se planejar para o médio ou longo prazo. Muitos estão encontrando no Bitcoin uma maneira de preservar valor frente a inflação, bem como uma ótima forma de enviar remessas ao exterior, principalmente quem trabalha fora do país e precisa ajudar a família que ficou na terra natal.
Acima de qualquer definição de "investimento" ou "especulação", o Bitcoin funciona como vetor da liberdade e soberania. Você está começando a estudar e se aprofundar sobre a arma mais poderosa contra violência e opressão social, e a descoberta que pode levar a humanidade para um outro padrão social. O Padrão Bitcoin.
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